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BLOG DA GATINHA VALENTINA

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Talvez te ajude em algum momento !!!!!! É certo que sim ...



       Li e achei muito importante dividir este texto com mães especiais !


Errar na educação dos filhos é inevitável, mas os pais das crianças com deficiência, de acordo com os especialistas, estão mais sujeitos a isso, a começar pelo fato de que o modelo de educação que carregam de seus pais não traz, em geral, a experiencia de cuidar de um filho com necessidades especiais. Nesse aspecto, segundo o pediatra Ruy Pupo Filho (pai de uma criança especial
Errar na educação dos filhos é inevitável, mas os pais da criança com deficiência, de acordo com
 os especialistas, estão mais sujeitos a isso, a começar pelo fato de que o modelo de educação que carregam de seus pais não traz, em geral, a experiência de cuidar de um filho com necessidades
especiais. Nesse aspecto, segundo o pediatra Ruy Pupo Filho (pai de uma criança com Down e autor
 de Como Educar Seus Filhos, Editora Alegro, 2004), "assim como as crianças ou as pessoas em geral,
 cada deficiência terá características próprias que os pais vão ter de conhecer aos poucos para
aprender a lidar com ela". O que pode dificultar essa tarefa, para a pedagoga Mara Lúcia Sartoretto,
 é antes de tudo os pais não aceitarem a deficiência. "Só depois disso vão conseguir buscar uma
 forma própria de educar", ressalta Mara, que é diretora do Centro de Apoio da Associação de
Familiares e Amigos do Down. Pela experiência do presidente da Associação Brasileira de Neurologia
 e Psiquiatria Infantil, José Belisário Filho, o pai é o que na maior parte das vezes tem mais dificuldade. "Muitos saem de casa porque se sentem ofendidos com o problema, outros se omitem na educação,
 sendo esse um sinal de que também não aceitaram." A situação complica na educação da criança,
segundo Belisário, porque o pai que está presente tem papel fundamental. "Ele costuma ter mais
 coragem de deixar o filho se arriscar do que a mãe." Os especialistas indicam a seguir os erros
mais comuns na hora de educar a criança com deficiência.

Superproteger - Está na base de quase todos os problemas. É comum tratar o filho como
"coitadinho", com cuidados em excesso. Mas é difícil os pais notarem os exageros por conta da
 tendência a querer minimizar o sofrimento da criança. Precisam permitir que ela corra alguns
 riscos para que avance no seu desenvolvimento. Uma forma de identificar a superproteção é
verificar se o comportamento social do filho acompanha o de colegas da mesma idade. Se, por
 exemplo, os amigos dormem na casa uns dos outros, menos o seu filho, provavelmente há
preocupação em demasia de que algo ruim aconteça.

Subestimar o potencial - Desde cedo a criança começa a entender o mundo a partir das atitudes
 dos pais. Ela tem percepções intuitivas, uma capacidade grande de leitura dos comportamentos,
presente mesmo em uma situação de deficiência mental grave. Por isso, não adianta repetir a
seu filho que acredita que ele tem condições de fazer algo se, na hora, você interfere para ajudar.
 Isso será prejudicial à auto-estima dele. Pais que ficam muito presos à deficiência não conseguem
 enxergar o filho como alguém cheio de potencialidades e podem limitá-lo mais.

Não dar limites - Criança especial também deve tomar bronca se faz birra ou desobedece. Para
 manter essa linha de conduta, os pais têm de ficar firmes diante de reprovações alheias, que
costumam chegar por olhares e até intervenções como "coitadinho, deixa". Se derem muito valor
 a elas, ficarão perdidos e a criança pode vir a usar essa fraqueza para conseguir o que quer.

Fazer tudo no lugar do filho - Tornar a criança com deficiência independente na medida do
possível é questão de sobrevivência. Não fazer as coisas por ela é o primeiro passo e exige paciência. Mostre como se faz até que ela consiga sozinha. Valorize cada conquista mesmo que pareça pequena. Elogios são um estímulo para que seu filho se desenvolva em outras habilidades.

"Trancar" a criança em casa - Terapias de estimulação não funcionam se não houver contato social
. Ele é fundamental no desenvolvimento porque, à medida que a criança se expõe, ela cria outras habilidades. O grande receio dos pais é que o filho se machuque, seja segregado ou ninguém
saiba cuidar dele.
Mas é justamente a ausência dos pais que estimula os outros a encontrar saídas para ajudar.

Infantilizar - Mesmo que o filho cresça, é comum ser tratado sempre como criança, principalmente
 nos casos de síndrome de Down e de deficiência mental. O filho com 15 anos não deve, por exemplo, ganhar uma festa infantil e bonecas ou carrinhos para brincar. A criança especial tem potenciais
que só aparecem diante de situações novas.

Cobrar de um filho que cuide do irmão especial - Nem é preciso fazer isso porque, se os pais
 não estão por perto, geralmente o irmão cuida muito bem do outro. Se não faz, pode ser uma reação
 de ciúme ao perceber que os pais gastam muita energia e atenção com o irmão especial, sobrando
 pouco para ele. Aí, a cobrança dos pais só piora a situação.

Repreender a sexualidade - Em geral, o deficiente possui sexualidade igual à de qualquer pessoa.
 Mas existem tabus de que sejam assexuados ou tenham a sexualidade exacerbada. Nesse último
caso, trata-se de distúrbio de comportamento por falta de educação mesmo, alertam os especialistas
. Para evitar, é preciso ensinar o filho que há lugar e hora para se masturbar, por exemplo. A
sexualidade também vai ocupar o espaço que for possível na vida da criança se ela não tiver
atividades como a escola, as artes e o esporte, que são excelentes formas de canalizar a energia
 sexual.

Não incluir na escola regular - Grande parte dos pais têm medo de que, nesse ambiente, o filho
 sofra preconceitos. Se a exposição da criança for feita de forma tranqüila e desde cedo, ela só tem
 a ganhar com isso. A escola é um espação de cidadania em que se aprende com a convivência,
com os outros colegas. Eles servirão de modelo para a criança com deficiência e ela ensinará
muito a todos os outros.

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Obrigada desde ja pela sua atenção e seu comentário!!! um grande abraço Paula e Valentina.